Em casos de câncer de pulmão de não pequenas células avançado, o teste molecular para mutação EGFR deve ser realizado no momento do diagnóstico.3

Câncer de pulmão
O câncer de pulmão é um dos cânceres mais comuns e a principal causa de morte por câncer no mundo, mesmo com melhorias substanciais na triagem, diagnóstico e tratamento do câncer nas últimas décadas. O câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) é o tipo mais comum, afetando cerca de 85% dos pacientes com câncer de pulmão.1,2
Proporcionamos uma saúde melhor e um futuro mais brilhante a cada dia. Investimos em pesquisa para uma medicina personalizada com eficácia comprovada. Afinal, a jornada de cada paciente contra o câncer é única. O cuidado com cada um deles também deve ser, pois o câncer pode ser inteligente, mas a ciência é ainda mais.
Câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC)
O câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) é o tipo mais comum de câncer de pulmão.1
87% dos casos.1
subtipos principais:2

Adenocarcinoma
responsável por
40%
dos casos

Carcinoma de células escamosas
responsável por
25%
dos casos

Carcinoma de grandes células
responsável por
10%
dos casos
Incidência e Mortalidade
Estimativa de novos casos e mortes por câncer
de pulmão nos Estados Unidos em 2023:2

Novos casos:
238.340
Mortes:
127.070
Taxa de sobrevida relativa de 5 anos, de acordo com estágio no diagnóstico:3
Estágio local:
60%
Estágio regional:
33%
Estágio distante:
6%
Fatores de risco

Aumento da idade.2

Tabagismo.2

Exposição a agentes
químicos.2

Exposição à
radiação.2

Histórico familiar de câncer de pulmão.2
Para os fumantes, o risco de câncer de pulmão é, em média, 10 vezes maior.2
Taxa de sobrevida em 5 anos4

6%
Quimioterapia
citotóxica

15% a 50%
Terapias direcionadas
ou imunoterapias
Principais BIOMARCADORES moleculares preditivos:4

- Rearranjos ALK
- Mutações pontuais BRAF V600E
- Mutações sensibilizantes de EGFR
- Mutações de salto METex14
- Fusões de genes NTRK1/2/3
- Rearranjos RET
- Rearranjos ROS1
- Expressão de PD-L1


O gene ALK está localizado no braço curto do cromossomo 2 (2p23), pertence à superfamília de receptores de insulina e codifica a proteína ALK.1
Trata-se de um receptor de tirosina quinase transmembrana e possui um domínio extracelular, um segmento transmembranar e um segmento de receptor quinase citoplasmático.1
A maioria das mutações do gene ALK está na forma de uma translocação com outro gene parceiro, levando a um oncogene de fusão.1


Prognóstico: 5 anos.2,3
Metástases cerebrais e doença leptomeníngea são comuns em pacientes com CPNPC ALK+ avançado. Assim, o tratamento de primeira linha priorizando a atividade do SNC deve ser considerado.2
(ALK) são detectados em 5 a 8% de todos os casos.1,3
55 anos
Idade média dos pacientes
com CPNPC ALK.

70%
não fumantes

50% homens •

50% mulheres
Métodos de detecção de rearranjo
ALK em pacientes com CPNPC1
Hibridização fluorescente
in situ (FISH)
Imuno-histoquímica
(IHC)
Transcriptase
reversa-PCR (RT-PCR)
Sequenciamento de
próxima geração (NGS)
Em casos ambíguos, pelo menos dois dos quatro métodos devem ser usados para confirmar o rearranjo de ALK.1
A mutação EGFR é mais frequentemente observada em pessoas que nunca fumaram do que em fumantes (51% vs. 10%)1.
Incidência Mutações EGFR3,4
10% a 30% dos tumores CPNPC
10-20%
dos caucasianos
50%
dos Pacientes asiáticos com CPNPC

mutações mais
comuns do egfr5
47%
Deleção no éxon 19
41%
Substituição de aminoácido L858R no éxon 21
Mutações
raras5
12%
Mutações pontuais, deleções e inserções nos éxons 18–25.


Incidência de inserções do ÉXON 20 de EGFR em CPNPC:1,2

10%
O éxon 20 do EGFR compreende os aminoácidos (AA) 762-823 e contém duas regiões importantes:1
Domínio hélice C regulador
(AA762-766)
Loop adjacente que o segue
(AA767-774)
Prevalência de inserções de ÉXON 20 de EGFR2,3

Mulheres

Não fumantes

Populações asiáticas

Pacientes com histologia de adenocarcinoma